Daniel Galera, Barba Ensopada de Sangue
"Tu pode deixar pra trás um filho, um irmão, um pai, com certeza uma mulher, há circunstâncias em que tudo isso é justificável, mas não tem o direito de deixar para trás um cachorro depois de cuidar dele por um certo tempo (...)"
"O que seria da gente sem falsas esperanças?"
"As pessoas às vezes parecem espantadas por terem sido abordadas, como se dirigir a palavra a alguém fosse a coisa mais insólita que pudesse acontecer."
"O corpo é sua própria cápsula do tempo e sua viagem é sempre um pouco pública, por mais que a tentemos esconder ou maquiar."
"A vida não é pra amador."
Groucho Marx, Memórias de um amante desastrado
"Tu pode deixar pra trás um filho, um irmão, um pai, com certeza uma mulher, há circunstâncias em que tudo isso é justificável, mas não tem o direito de deixar para trás um cachorro depois de cuidar dele por um certo tempo (...)"
"O que seria da gente sem falsas esperanças?"
"As pessoas às vezes parecem espantadas por terem sido abordadas, como se dirigir a palavra a alguém fosse a coisa mais insólita que pudesse acontecer."
"O corpo é sua própria cápsula do tempo e sua viagem é sempre um pouco pública, por mais que a tentemos esconder ou maquiar."
"A vida não é pra amador."
Groucho Marx, Memórias de um amante desastrado
"Muita gente escreve sobre o amor sem jamais ter tido contato
com ele. Mas até que você tenha lustrado a cara de uma mulher com seus lábios
trêmulos, e os sapatos com a nova toalha de visitas de sua mulher, você não
sabe nada sobre o amor – e nem sobre sua mulher."
"O problema com o amor é que muita gente o confunde com
gastrite. Depois que essa enfermidade é curada, eles descobrem que estão
casados com uma garota com quem jamais se casariam, mesmo que os matassem."
"(...) Sei que essa sórdida discussão sobre dinheiro não tem
muito a ver com sexo, mas experimente sair com uma garota quando estiver duro,
e veja até onde consegue chegar. Eu mesmo tentei uma noite, e às oito da noite
já estava de volta à cama – sozinho... com nada para me divertir além de uma
fria bolsa de água quente."
Resposta Certa, David Nicholls
“- Não tem importância. Erre outra vez, erre melhor!
- Samuel Beckett, certo?”
"Acho que existem seis estágios de leitura de livros. O
primeiro é o de livros ilustrados. Depois, livros com mais ilustrações do que
palavras; livros com mais palavras do que ilustrações; livros sem ilustrações,
só talvez um mapa ou uma árvore genealógica, mas com muitos diálogos; depois,
livros com longos parágrafos e quase nenhum diálogo e, por fim, livros sem
diálogos, sem narrativa, só de parágrafos grandes e longos com notas de rodapé,
bibliografias, apêndices e letras muito, muito pequenas."
"(...) Aliás, minhas chances de usar essa camisinha essa
noite é a mesma de transportar o menino Jesus por um rio."
"Às vezes, acho que faltam mais psiquiatras no mundo..."
"Ao abrir o armário, eu meio que esperava encontrar Narnia."
"Apesar dos melhores esforços das autoridades de
licenciamento, permanece o fato de que, não importa o quanto seja tarde, você
sempre consegue tomar um drinque se precisar mesmo de um."
David Nicholls, O substituto
“- Sabe como dá pra saber que são
todos atores?
- Diga.
- Porque todos os imbecis
harmonizam?”
Barry
Miles, Jack Kerouac, king of the beats
"Escondido em seu pequeno apartamento, iluminado apenas por
uma vela trêmula, Jack solenemente amarrou um pedaço de barbante ao redor do
braço como torniquete, cortou a si mesmo e anotou uma citação de Nietzsche com
seu próprio sangue: “A arte é a tarefa maior e a atividade metafísica mais
adequada dessa vida.”"
"Contrariado com o fato de John Clellon Holmes haver
concluído seu romance a respeito de seu círculo de amigos, Jack estava ansioso
para pôr sua versão no papel p mais rápido possível. Com a carta de Neal em
mente, agora havia decidido escrever a história “como tinha acontecido”. Joan
perguntara, em várias ocasiões, o que exatamente ele e Neal haviam feito
juntos, tentando compreender a cronologia que abrangia as diferentes viagens,
de modo que Jack escreveu On The Road na forma de uma carta à sua mulher. No
início, sentia-se, a todo instante, bloqueado ao ter de parar com frequência
para colocar uma nova folha na máquina de escrever (um computador teria sido
incrivelmente conveniente). Então, teve a ideia de usar rolos de papel japonês
de 6 metros de comprimento que Joan trouxera do loft de Cannastra. O papel era
quase transparente e as marcas de teclas eram visíveis do outro lado do papel.
Ele emendou um rolo no outro e começou a trabalhar. (...) Enfiou uma
extremidade do papel no carretel da máquina, escolheu a entrelinha mínima e
começou a datilografar: “Encotei (sic) encontrei Neal pela primeira vez pouco
tempo depois de meu pai morrer [...] Tinha acabado de me recuperar de uma
doença séria que não vou me dar ao trabalho de explicar agora, a não ser para
dizer que tinha realmente alguma coisa a ver com a morte de meu pai e com uma
sensação horrível que experimentava de que tudo estava morto.”"
"Como me tornei budista? Bom, depois daquele caso de amor que
contei em The subterraneans, eu não sabia o que fazer. Fui para casa e fiquei
sofrendo no meu quarto. Sofria, claro, a tristeza de perder um amor, apesar de
eu realmente querer perdê-lo. Bom, fui à biblioteca ler Thoreau, e passei a
lê-lo, falava na filosofia hindu. Então, deixei-o de lado e peguei, por acaso,
The Life of Buddha, de Ashvaghosa."
Sobre a morte de Kerouak: "Allen Ginsberg: “Assim,
ele bebeu até morrer. Que é apenas um jeito de viver, ou de lidar com a dor e a
inutilidade de saber que tudo não passa de sonho e de um grande, desconcertante
e bobo vazio.”"
Valter Hugo Mãe, a máquina de fazer espanhóis
"assim é o amor, uma estupidez intermitente mas universal. toca
a todos. o senhor pereira entristecia-se e eu ficava egoísta achando que a
minha desgraça era bem maior."
"(...) porque é isso
que a saudade faz, constrói uma memória que nós nos orgulhamos de guardar, como
um troféu de vida."
"ser religioso é desenvolver uma mariquice no espírito. um medo
pelo que não se vê, como ter medo do escuro porque o bicho papão pode estar à
espreita para nos puxar os cabelos. esperar por deus é como esperar pelo peter pan
e querer que traga a fada sininho com sua minissaia erótica tão desadequada à
ingenuidade das crianças. O ser humano é só carne e osso e uma tremenda vontade
de complicar as coisas."
Haruki Murakami, 1Q84| Livro 2
"- Obviamente, o relacionamento entre um homem e uma mulher
não é tão lógico como parece. O sistema monogâmico possui várias contradições
(...)"
Haruki Murakami, 1Q84| Livro 1
"- Se vocÊ ama, ainda que uma única pessoa, de verdade, a
vida vale a pena. Mesmo que você não fique com ela."
Guilherme Fiuza, Bussunda – a vida do casseta
"- Homem que é homem não dança. A única possibilidade
admissível de um homem dançar é com o intuito deliberado de comer alguém. Fora
isso, é viado."
Karl Ove Knausgård, A Morte do Pai
"Quando completei vinte e quatro anos, tive um insight: aquela era a minha vida, era assim que ela era, e provavelmente assim seria até o fim. A época de estudante, período tão lembrado durante a vida, do qual sempre nos recordamos com alegria, para mim não passou de uma sequência de dias solitários, tristes e imperfeitos. O fato de eu não ter percebido isso antes se devia à esperança que residia em mim, todos os sonhos ridículos que pode ter um garoto de vinte anos, sobre mulheres e amor, sobre amigos e felicidade, sobre talentos ocultos e sucesso repentino. Mas, quando fiz vinte e quatro anos, eu passei a ver a vida como ela era. E a vida era o.k., eu também tinha minhas pequenas alegrias, não era esse o problema, eu podia tolerar minha parcela de solidão e humilhação, pode vir, havia dias em que eu pensava, pode vir, eu sou o poço dos falidos, dos miseráveis, dos coitados, dos patéticos, dos infelizes, dos infames. Vem! Mija em mim, caga em mim se quiser! Eu aguento. Eu suporto. Sou a resistência em pessoa. Jamais tive a menor dúvida de que era isso que as garotas viam nos meus olhos. Muito desejo, pouca esperança"
Karl Ove Knausgård, A Morte do Pai
"Quando completei vinte e quatro anos, tive um insight: aquela era a minha vida, era assim que ela era, e provavelmente assim seria até o fim. A época de estudante, período tão lembrado durante a vida, do qual sempre nos recordamos com alegria, para mim não passou de uma sequência de dias solitários, tristes e imperfeitos. O fato de eu não ter percebido isso antes se devia à esperança que residia em mim, todos os sonhos ridículos que pode ter um garoto de vinte anos, sobre mulheres e amor, sobre amigos e felicidade, sobre talentos ocultos e sucesso repentino. Mas, quando fiz vinte e quatro anos, eu passei a ver a vida como ela era. E a vida era o.k., eu também tinha minhas pequenas alegrias, não era esse o problema, eu podia tolerar minha parcela de solidão e humilhação, pode vir, havia dias em que eu pensava, pode vir, eu sou o poço dos falidos, dos miseráveis, dos coitados, dos patéticos, dos infelizes, dos infames. Vem! Mija em mim, caga em mim se quiser! Eu aguento. Eu suporto. Sou a resistência em pessoa. Jamais tive a menor dúvida de que era isso que as garotas viam nos meus olhos. Muito desejo, pouca esperança"
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